domingo, 31 de janeiro de 2010

Entrevista


Veja a entrevista feita em Nova York por Giuliana Morrone.

A fera está de volta! Gisele Bündchen se reencontrou com as araras de roupas, o estúdio de fotografia, o trabalho de modelo.

“Quatro meses. O máximo desde que eu comecei a trabalhar. Desde que eu tenho 14 anos. Eu acho que eu nunca fiquei, com certeza, não fiquei quatro meses sem trabalhar”.

O primeiro trabalho, depois da gravidez, foi para uma marca brasileira. Gisele revelou que o recomeço foi difícil.

“Gente, será que eu vou conseguir fazer isso?’ Deu um momento assim na minha cabeça. Será que eu vou conseguir incorporar? Só que daí que eu fiz a primeira foto e estava meio perdida ainda com a luz, estava meio me encontrando, meio que ficando confortável com o meu corpo de novo, né? E daí, depois da segunda foto eu consegui. Graças a Deus!”, conta Gisele.

O corpo está impecavelmente em forma, seis semanas depois do parto. Seis semanas! E olha que a Gisele é boa de garfo! E de sobremesa!

O corpo esguio, o rosto marcante conquistaram o mundo da moda. Segundo a revista Forbes, Gisele é a modelo mais bem paga do planeta.

Ela saiu de Horizontina, no Rio Grande do Sul, quando era ainda uma garota. Foi para São Paulo, aos 13 anos, e fez um curso de modelo. Lá foi descoberta: nasceu a top model Gisele Bündchen.

Gisele dominou passarelas internacionais, já foi capa das principais revistas de moda e é contratada a peso de ouro por grifes de roupas.

A top model todo mundo já conhece, mas hoje a gente vai conhecer a mamãe Gisele Bündchen.

Fantástico - Como é que está essa aventura de maternidade? Viver esse novo momento?

Gisele - Olha, está maravilhoso. Eu nunca na minha vida pensei que eu pudesse amar assim, né? Eu acho que você sempre escuta as pessoas falarem, mas acho que você não sabe realmente o que é isso. A não ser quando você realmente vive isso, dessa maneira. Então, eu não poderia estar mais feliz.

Fantástico - Como é que está a sua relação com o bebezinho? Como é que vocês estão se dando? Essa nova família?

Gisele - Nossa, está maravilhoso. Tipo assim, 24 horas é ao redor dele assim. Eu acho que eu fico o dia inteiro olhando para ele. Tudo é em função dele. Acho que é um sentimento muito de se doar. Você não pensa mais em você. Acho que a primeira vez que eu me vi no espelho foi quando eu cheguei no estúdio. Porque acho que fazia um mês e meio que eu não me olhava porque você está naquela história de cada duas em duas horas amamentar. E você não dorme muito bem, entendeu? Mas você esquece tudo isso porque quando você vê a carinha do anjinho você fala: ‘Meu, esquece’. Está tudo ali. Isso é que é o mais importante.

Gisele ficou grávida meses depois do casamento, em fevereiro do ano passado, com o jogador de futebol americano, Tom Brady.

Brady é idolatrado nos Estados Unidos. Considerado um dos melhores da história americana, tricampeão nacional jogando como "quarterback" - jogador responsável pelos passes.

Os jovens lindos, famosos e milionários sempre mantiveram a vida pessoal com discrição.
Brady já era pai de John, de 2 anos, filho do primeiro casamento.

Durante a gravidez, Gisele se cuidou e trabalhou até o oitavo mês.

“Eu queria estar muito saudável para o meu filho e tudo o que eu comia eu tinha noção de que estava indo para ele. Então eu comia super saudável. Eu estava fazendo kung fu até os nove meses de gravidez”, conta a modelo.

No dia 8 de dezembro do ano passado, jornais do mundo inteiro divulgaram o nascimento do bebê. Disseram que ele nasceu em um hospital em Boston, mas Gisele revelou para o Fantástico que teve o parto em casa.

“O meu foi na banheira. Foi no banheiro, na banheira. Foi parto na água. É que eu me preparei muito. Eu queria muito ter um parto em casa, sempre achei muito importante. Eu acho assim, eu queria ter muita consciência na hora do parto. Eu queria estar consciente e presente do que estava acontecendo. Eu não queria estar dopada, anestesiada. Eu queria sentir, eu queria estar presente. Então, eu fiz bastante preparo. Eu fazia yoga bastante antes do parto. Eu fazia bastante meditação. Então eu consegui ter um parto super tranquilo em casa. Ele nasceu super tranquilo. Ele é um anjinho por causa disso. Ele nasceu, não chorou, ele ficou o tempo inteiro no meu colo. Então ele nunca saiu de perto de mim. A minha mãe estava lá. Meu marido, minha mãe e a parteira."

"Eu vou te falar uma coisa, não foi dolorido nem um pouco. Não! Porque durante todo o tempo a minha cabeça estava tão focada. Cada contração era assim: o meu bebê está mais perto, ele está mais perto. Então não foi aquela coisa assim: ai que dor! Foi assim, com cada contração mais perto ele está chegando de mim. Eu transformei aquela sensação intensa que acontece para todo mundo, né, em uma esperança de ver ele chegar mais perto. Durou horas o trabalho de parto "

Gisele disse que durante a gravidez um médico chegou a sugerir que ela fizesse uma cesariana. Mas ela estava determinada a ter um parto natural.

E o melhor foi a recuperação, depois do parto.

“E ter um parto normal, que não tem nenhum, para a recuperação no segundo dia, eu estava caminhando, eu estava lavando a louça, eu estava fazendo panqueca. Vamos embora, bola para frente, eu não tenho tempo para ficar sentada na cama”.

A Gisele entrou no camarim pedindo pressa porque ela quer ir embora logo para amamentar o Benjamim. Ele está mamando só no peito?

“Só. E minha mãe está aqui, graças a Deus. A minha santa mãe. Todo mundo tem que ter uma super mãe, né? Eu espero ser uma mãe tão maravilhosa quanto a minha mãe foi para mim. E ela está aqui me ajudando desde o início. Ela estava aqui durante o parto. E também está aqui comigo”.

“Eu quero que ele esteja perto. Se pudesse ser só eu seria ótimo, mas eu não iria dormir nunca, né? Então é bom que quando eu vou dormir eu falo ‘mãe você cuida dele um pouquinho’? Daí eu fico tranquila porque é minha mãe, entendeu?"

E como está o dia a dia? Você tem uma ajuda? Tem babá?

"Eu não tenho babá. Mas, meu, quem precisa de babá quando você tem minha mãe, uma super mãe".

O mais difícil, ela contou, foi a escolha do nome. Brady e Gisele queriam um nome que soasse bem em inglês e em português.

Eu sou brasileira e ele é americano, então cada um tem um sotaque. Eu adoro David, mas aí ele não gostava. Eu gostava de Joaquim, ele achava que era Joaquim e não iria ficar bom.

“Que ele gostasse do que parecesse bom para cá e também para o Brasil. Eu não vou ter um nome americano, o meu filho é brasileiro. Que história é essa”?, brinca Gisele.

“A gente está chamando ele de Benjamim. Eu chamo ele de meu amorzinho. O que eu posso fazer? Para mim ele não tem nome, ele é meu benzinho, meu amorzinho”.

Gisele disse que só vai conversar com o filho em português.

“Com certeza ele vai bastante para o Brasil. Com certeza ele vai estar muito envolvido, minha família inteira. Obviamente eu moro aqui nos EUA e ele vai falar inglês. E vai também fazer parte dessa cultura. O pai dele é americano. Mas com certeza ele não deixa de ser brasileiro. Ele também é metade brasileiro. Está pensando o quê? Ele também é Bünchen. Ele não é só Brady não!”

Gisele se deu conta da riqueza que a maternidade traz para a mulher.

“Com certeza. Eu acho que você não tem como passar por uma experiência dessas e não mudar. Eu acho que eu fiquei... A prioridade da minha vida mudou. Porque agora a prioridade é ele. Nada mais é importante do que meu filho. E tudo é para ele. Eu quero ser a melhor mãe possível. Eu quero ficar mais saudável, eu quero tudo para ser a melhor mãe que eu possa ser para ele”.

Gisele, no Brasil todo mundo quer saber como é o Benjamim? Você tem uma foto dele? Você mostra para a gente?

“Eu tenho foto, mas eu não posso mostrar não. Mas com o tempo vocês vão conhecê-lo. O máximo que eu puder manter ele protegido, eu vou fazer. Eu trabalho com a mídia, ele não”, diz a modelo.

Benjamim é um nome de origem hebraica e sabe o que quer dizer? Filho da felicidade.
Fantástico

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